A cada vez...



A cada vez que o sol brilha no teu olhar,
A minha alma se compadece de amor!
E não posso já sonhar
Pois o meu corpo consome-se em calor…

A cada vez que adormeces, minha donzela,
E eu a teu lado me deito...
A vela se apaga com a brisa que se escapa pela janela
E a tua mão suave toca no meu peito.

A cada vez que eu sonho contigo
E tu foges para qualquer lado!
Vejo na tua ausência o mais sôfrego castigo
Que é privares-me do teu vulto imaculado!

A cada vez que os nossos lábios se tocam
E o sol se esconde por detrás da lua…
Os meus olhos não mais choram
Essa ausência tua.

Foto: Em cama de Luz de Sónia Cristina Carvalho


Com dedicatória especial a Cátia Martins, amiga de longa data, que embora não esteja presente no meu dia-a-dia continua a ocupar um lugar no meu coração. São muitas as recordações que deixam saudade... muitas as vezes em que pacientemente aturou as minhas brincadeiras. Cátia, "faz o favor de ser feliz!" Beijo
4 Responses
  1. Cátia Martins Says:

    obrigada por tudo... obrigada mesmo... adoro o poema... adoro a dedicatória... adoro-te amigo!!!


  2. Olá Sandro
    A saudade é a ponte que nos liga e eterniza as pessoas que estão distantes geográficamente, mas nunca saíram da nossa vida.
    Um abraço


  3. Falando em saudade, faz tempo q não vinha aqui, e q não ia a lugar nenhum. Agora venho matar saudade dos teus versos, da tua sensibilidade. E ler a tua lírica como se fosse a minha própria expressão.

    Lindo texto!

    Abraços


  4. Anónimo Says:

    Que belo poema! que bom ter amigos assim, tão poéticos..
    continua, escreves muito bem, gostei de ler-te...