Eu, privado de ti
Chegou a Primavera,
As flores vibram de euforia
No exterior, sob um sol ainda muito tímido,
E eu ainda privado de ti.

Chegou o Verão,
Os guarda-sóis abrem-se,
Abrigam as pessoas do sol tórrido que se faz sentir,
E eu permaneço privado de ti.

Chegou o Outono,
O vento espalha nas ruas,
As folhas que até então estavam quietas nas árvores,
Eu continuo privado de ti.

Chegou o Inverno,
O frio vem atormentar as pessoas,
Que se refugiam no interior das habitações, com quem amam,
E eu aqui, privado de ti.