Não te voltei a ver


Poeira que paira no vento,
Poesia que se torna Pensamento,
Tudo resultou de ti…
Do decorrer de amáveis dias,
Da canção que sempre ouvias
E da Luz que em ti vi…


Em cada noite que passa,
O teu vulto infrutiferamente me abraça,
Tão distante que não o vejo.
Sinto as nossas mãos unidas,
As nossas sombras perdidas
Como um sonho ardente sem desejo.


Apoderaram-se de mim as saudades
Trouxeram-me frias verdades,
Que fiz tudo para esquecer.
Vieram misteriosos incensos
Oscilaram brancos lenços
Mas nunca mais te voltei a ver…