Não percebo nada...

Não percebo…
Fiz um esforço enorme,
Mas continuo sem nada perceber.
Chego até a pensar em desistir.

Não percebo se és Verão ou Inverno,
Água ou fogo, Amor ou Sofrimento…
Não… nada me ocorre agora
Que possa explicar tanta incompreensão.

É como se tudo fosse um só,
Onde parte alguma se torna indistinguível.
No meio de tudo isto
Nada consigo perceber e escolher…

É como se o fim tenha chegado ao principio,
Uma regressão que tudo apagou…
Em mim só restam, marcadas,
Estas dores de alma, de tanto amar.