Virtude

Passas, deslizas pela rua
Com graça divina.
Bela, olhos brilhantes...
Como uma gotícula de orvalho
Ou como puros diamantes...


Caminhas de forma graciosa...
Uma obra de Deus
Que atinge o meu coração,
Quando me dizes adeus
Acenando essa tua bela e fina mão.


Vejo-te a passar,
Durante todo o teu passeio,
De alegria espelhada nos olhos...
Assemelho-me à criança no recreio,
Pasmado com o desconhecido.


Passaste...
Fico apenas a imaginar-te
A andar por aí...
Fico então a pensar triste:
Morri, morri... de amor!